À
morte
Florbela Espanca
Morte, minha Senhora Dona Morte,
Não há mal que não sare ou não conforte
Dona Morte dos dedos de veludo,
Vim da Moirama, sou filha de rei,
|
À
Jaqueline, que nestes dias não me tem saído da cabeça.
|
Sonetos, Paisagem Editora, 1982 - Porto, Portugal
|